Transtorno da Excitação Genital Persistente (PGAD)



O Transtorno da Excitação Genital Persistente - PGAD (do inglês Persistent Genital Arousal Disorder) é uma condição rara e frequentemente debilitante, caracterizada por episódios recorrentes ou contínuos de excitação genital que não estão relacionados ao desejo sexual. Essa excitação pode incluir sensações de congestão pélvica, pulsação, formigamento ou até orgasmos espontâneos, que surgem sem estímulo erótico e sem controle voluntário.

Apesar de pouco discutido, o PGAD exerce profundo impacto na qualidade de vida, comprometendo relações íntimas, equilíbrio emocional, sono, trabalho e vida social. Muitas pessoas com o transtorno relatam sentimentos de angústia, vergonha e isolamento, sobretudo devido ao estigma em torno de sintomas associados à sexualidade.

Causas e fatores associados

As causas ainda não são totalmente compreendidas. Pesquisas sugerem que podem estar relacionadas a:
  • Alterações em nervos pélvicos (como compressões ou irritações do nervo pudendo ou de outras raízes nervosas).
  • Condições vasculares ou alterações da sensibilidade genital.
  • Uso ou suspensão de determinados medicamentos.
  • Fatores psicológicos, que podem intensificar a percepção dos sintomas.

É importante destacar que o PGAD não corresponde a um desejo sexual excessivo, mas sim a um estado de hiperatividade do sistema nervoso que regula a região genital.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico requer avaliação cuidadosa, incluindo história clínica detalhada, exames de imagem quando indicados e, em muitos casos, atuação conjunta de diferentes especialidades médicas.

O tratamento deve ser individualizado e pode envolver:
  • Abordagens neurológicas e neuropelveológicas, para investigar e tratar possíveis compressões nervosas.
  • Fisioterapia pélvica especializada, voltada para o alívio de tensões musculares que contribuem para os sintomas.
  • Apoio psicológico ou psiquiátrico, no manejo da ansiedade, depressão ou estresse associados.
  • Estratégias farmacológicas ou intervencionistas, em casos selecionados.


Sacral Tarlov cysts and spontaneous persistent genital arousal: 2 unrecognized and underappreciated health conditions with an uncertain relationship

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Nossa abordagem

Na Clínica Increasing, adotamos uma visão integrada, que reúne expertise em neuropelveologia, ginecologia, fisioterapia pélvica e saúde mental. Nosso objetivo é oferecer um cuidado especializado, humano e livre de estigmas, buscando devolver qualidade de vida e bem-estar às pessoas que convivem com esse transtorno.

Para saber mais informações entre em contato pelo telefone (11) 3938-6177 ou se preferir envie uma mensagem pelo WhatsApp no número (11) 98102-0372.





Boot Camp de Cirurgia Ginecológica Avançada reúne especialistas no Canadá


O CanSAGE 7th Annual Fellows Boot Camp, realizado no dia 17 de setembro de 2025 no Saskatoon Institute for Medical Simulation, reuniu alguns dos maiores nomes da cirurgia ginecológica do Canadá. O evento faz parte de um projeto que abrange todo o país e tem como objetivo capacitar especialistas em técnicas cirúrgicas de alta complexidade, promovendo avanços no tratamento de condições que afetam a saúde da mulher.

Entre os destaques da programação esteve o Dr. Nucelio Lemos, da equipe Increasing, que conduziu a sessão sobre Neuropelveologia, área dedicada ao estudo e tratamento de dores pélvicas complexas e patologias relacionadas aos nervos da pelve. O treinamento incluiu desde aulas teóricas até simulações práticas em laboratório, passando por temas como ablação por radiofrequência, técnicas de sutura laparoscópica, uso de staplers (grampos) e cirurgia transluminal endoscópica vaginal.

O Boot Camp contou com a participação de especialistas de várias regiões do Canadá e reforça a importância da atualização médica contínua em um cenário onde a tecnologia transforma rapidamente a prática cirúrgica. A iniciativa contribui para que pacientes em todo o país tenham acesso a tratamentos mais seguros, eficazes e inovadores.

Mais informações: acesse www.cansage2025.ca


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Síndrome Geniturinária da Menopausa: causas, sintomas e tratamentos


A menopausa e o climatério são fases naturais da vida da mulher que marcam o fim da menstruação e do período fértil. Embora seja uma transição esperada, ela traz mudanças hormonais que podem provocar diversos sintomas físicos e emocionais. Um conjunto específico de alterações que afeta a saúde íntima é conhecido como Síndrome Geniturinária da Menopausa (SGM).

Essa síndrome ocorre pela redução da produção de hormônios pelos ovários, principalmente do estrogênio. Esse hormônio é essencial para a lubrificação vaginal, elasticidade dos tecidos e boa saúde da bexiga e da uretra.

A falta de estrogênio leva a mudanças como menor circulação sanguínea na região íntima, diminuição do colágeno, perda de elasticidade, ressecamento da mucosa vaginal e alteração do pH e da flora vaginal. Entre os sintomas mais comuns estão ressecamento, ardência, coceira, dor durante a relação sexual, infecções urinárias de repetição, aumento da frequência urinária e incontinência.

A dor ou desconforto durante a relação sexual é a principal queixa, geralmente sentida na entrada da vagina, durante ou depois do ato. Isso pode comprometer a qualidade da vida sexual. Com acompanhamento médico e tratamento adequado, o problema pode ser controlado, devolvendo bem-estar e saúde sexual.

O tratamento mais indicado é o uso de estrogênio tópico vaginal. Outra opção são lubrificantes e hidratantes vaginais, que ajudam a restaurar a umidade e melhorar o conforto. Quando o estrogênio não pode ser utilizado, procedimentos como laser ou radiofrequência podem estimular a regeneração dos tecidos e melhorar a saúde íntima.

Além disso, manter hábitos saudáveis — como boa alimentação, hidratação adequada, exercícios físicos regulares e fisioterapia pélvica — também contribui para a melhora dos sintomas.

Cada mulher é única e pode responder de forma diferente aos tratamentos. Por isso, consultar um especialista é fundamental para receber um diagnóstico preciso e um plano individualizado.

No Increasing, uma equipe multidisciplinar está preparada para oferecer diagnóstico, acolhimento e tratamento completo, cuidando da saúde física e emocional das mulheres.

Para saber mais informações entre em contato pelo telefone (11) 3938-6177 ou se preferir envie uma mensagem pelo WhatsApp no número (11) 98102-0372.






Fisiologia da Mulher no Climatério: O que Acontece com o Corpo no Fim do Período Reprodutivo?


O climatério é uma fase de transição na vida da mulher que marca o fim do período reprodutivo. Nesse período, ocorre uma redução gradual na produção dos hormônios sexuais, principalmente estrogênio e progesterona, pelos ovários. Essas mudanças hormonais provocam transformações importantes no corpo e podem gerar diferentes sintomas.

Sintomas comuns do climatério

Entre os sintomas mais frequentes estão ondas de calor (fogachos), suor noturno, alterações no sono, variações de humor, ressecamento vaginal, diminuição da libido e ganho de peso. Além disso, a queda do estrogênio pode afetar a saúde dos ossos, aumentando o risco de osteoporose, e também a saúde do coração, elevando os níveis de colesterol.

Mudanças fisiológicas

Durante o climatério, o ciclo menstrual torna-se irregular devido à ovulação menos frequente. Essa fase antecede a menopausa, que é a cessação definitiva da menstruação. As variações hormonais são responsáveis pelos sintomas característicos desse período.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é feito a partir dos sintomas e do histórico menstrual, podendo incluir exames hormonais. O tratamento pode envolver terapia hormonal, mudanças no estilo de vida — como alimentação equilibrada e prática de exercícios — e, em alguns casos, medicamentos específicos para aliviar os sintomas.

Importância do acompanhamento médico

O climatério não tem duração exata e varia de mulher para mulher, geralmente entre os 45 e 55 anos. O acompanhamento médico é fundamental para controlar os sintomas e preservar a qualidade de vida.

O Increasing oferece acompanhamento multidisciplinar, com especialistas prontos para atuar em todas as etapas do diagnóstico e tratamento, sempre com foco na recuperação da qualidade de vida.

Entre em contato para mais informações e para agendar uma consulta especializada. Estamos aqui para cuidar de você e ajudá-la a viver sem dor.

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Tipos de Alterações Evacuatórias Relacionadas à Compressão Nervosa



A compressão nervosa ocorre quando um nervo é pressionado por estruturas próximas, como músculos, ossos ou ligamentos. Esse fenômeno pode desencadear sintomas variados, incluindo alterações evacuatórias, que envolvem mudanças na frequência, consistência ou no controle dos movimentos intestinais.

Constipação e compressão nervosa


A constipação é uma das principais alterações evacuatórias ligadas à compressão nervosa. Ela se manifesta pela dificuldade ou esforço excessivo para evacuar. Quando o nervo responsável pelo funcionamento intestinal sofre compressão, o trânsito pode se tornar mais lento, causando dor, desconforto e distensão abdominal. Esse comprometimento prejudica o movimento adequado dos alimentos digeridos, levando a evacuações irregulares ou difíceis.

Incontinência fecal


A incontinência fecal corresponde à perda involuntária do controle sobre os movimentos intestinais, resultando em escapes de fezes. A compressão nervosa pode atingir nervos e músculos envolvidos no controle da defecação, comprometendo a sensibilidade ou a capacidade de segurar o conteúdo intestinal. Isso pode gerar episódios em que a pessoa não consegue controlar a evacuação.

Diarreia e compressão nervosa


Embora menos frequente, a compressão nervosa também pode provocar diarreia, que pode levar à desidratação, perda de eletrólitos e desequilíbrio da flora intestinal. Esse quadro ocorre quando a compressão interfere nos nervos que controlam a absorção de água e nutrientes ou que estimulam a secreção de substâncias que aceleram a motilidade intestinal.

Causas das alterações evacuatórias


Essas alterações podem estar associadas a diferentes condições, entre elas:
  • Hérnia de disco
  • Estenose espinhal
  • Tumores
  • Lesões traumáticas
  • Processos inflamatórios 

Essas condições podem afetar a comunicação entre o sistema nervoso e o intestino, resultando em disfunções que impactam diretamente o processo de evacuação.

Diagnóstico e tratamento


Se você apresenta alterações evacuatórias ou outros sintomas ligados à compressão nervosa, é fundamental procurar um especialista. O diagnóstico começa com avaliação clínica detalhada, podendo incluir exames como ressonância magnética ou eletroneuromiografia para identificar a causa exata.

O tratamento pode envolver uma combinação de abordagens, como:

  • Medicamentos: para dor e controle da constipação ou diarreia.
  • Fisioterapia: para fortalecimento dos músculos envolvidos na evacuação. 
  • Procedimentos minimamente invasivos: como bloqueios nervosos ou infiltrações.
  • Cirurgia: indicada em casos graves, para aliviar a compressão. 


Qualidade de vida e tratamento eficaz

As alterações evacuatórias decorrentes da compressão nervosa podem impactar fortemente a qualidade de vida, tanto física quanto emocional. Por isso, buscar ajuda médica precoce é essencial para alcançar um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

O Increasing oferece acompanhamento multidisciplinar, com especialistas prontos para atuar em todas as etapas do diagnóstico e tratamento, sempre com foco na recuperação da qualidade de vida.

Entre em contato para mais informações e para agendar uma consulta especializada. Estamos aqui para cuidar de você e ajudá-la a viver sem dor.

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