Dor na Pelve? Isso também é coisa de homem!



De que forma a Dor Pélvica Crônica afeta a vida dos homens?

Ao ouvir o termo "dor pélvica crônica", muita gente pensa imediatamente em mulheres, uma vez que essa condição é frequentemente associada a problemas femininos. No entanto, homens também podem sofrer desse incômodo, e é importante entender as causas, os sintomas e como tratar essa condição para garantir uma qualidade de vida melhor.

O que é Dor Pélvica Crônica?

A dor pélvica é aquela que ocorre na parte mais baixa do abdome e na região da pelve. Quando essa dor persiste por seis meses ou mais, ela é classificada como crônica. Em homens, a dor pélvica crônica pode ter diversas origens, desde inflamações em órgãos do sistema reprodutivo até problemas musculares.

Causas da Dor Pélvica Crônica em Homens

Algumas causas comuns da dor pélvica crônica em homens incluem:
  • Problemas da Próstata: Inflamações, tumores, infecções ou o crescimento exagerado da próstata podem causar dor crônica e são muitas vezes difíceis de diagnosticar.
  • Tensão muscular: Assim como é possível tensionar os músculos das costas ou pescoço, os músculos na região pélvica também podem ficar tensionados e causar dores.
  • Problemas ortopédicos: problemas na coluna, bacia ou quadris podem levar à sobrecarga das articulações da pélvica, e consequentemente, gerar dor crônica.
  • Cistite intersticial: Condição onde a parede da bexiga se inflama e causa dor e frequência urinária.
  • Hérnias: Uma hérnia ocorre quando uma parte do intestino empurra através de um ponto fraco nos músculos abdominais.
Estas são apenas algumas das causas; outros problemas médicos ou até mesmo estresse podem desencadear sintomas similares.

Sintomas a Observar

  • Além da dor na região pélvica, que pode variar de leve a intensa, muitos homens experimentam outros sintomas, tais como:
  • Urgência para urinar
  • Dor ou desconforto ao urinar
  • Dor nas costas
  • Dor durante a ejaculação
  • Pressão ou desconforto no reto

Como Diagnosticar

Se o homem sentir dor na região pélvica, é fundamental consultar um médico para obter um diagnóstico preciso. O profissional perguntará sobre seus sintomas e poderá solicitar exames, como ultrassom ou exames de urina, para determinar a causa da dor.

Tratamento da Dor Pélvica Crônica

Dependendo da causa, o tratamento para dor pélvica crônica pode variar:
  • Medicamentos: Analgésicos, relaxantes musculares ou antibióticos podem ser prescritos, a depender da causa da dor.
  • Fisioterapia: Para dores relacionadas à tensão muscular, a fisioterapia pode ser extremamente benéfica. Exercícios específicos podem ajudar a fortalecer e relaxar os músculos pélvicos.
  • Mudanças no estilo de vida: Às vezes, mudanças simples, como reduzir o consumo de cafeína ou aprender técnicas de relaxamento, podem fazer uma grande diferença.
  • Procedimentos médicos: Em casos mais graves, procedimentos específicos ou cirurgias podem ser necessários.

A dor pélvica crônica em homens é uma condição que não deve ser ignorada. Se você ou alguém que você conhece está enfrentando esse tipo de desconforto, é essencial buscar ajuda médica. Com o diagnóstico e tratamento adequados, é possível retomar uma vida confortável e sem dores.

É importante uma equipe interdisciplinar, além de uma abordagem biopsicossocial e um modelo de escolha compartilhada com os pacientes ativamente envolvidos em suas decisões de saúde, pois o objetivo do tratamento é maximizar a qualidade de vida com ênfase em envolver o indivíduo no autogerenciamento.

A equipe multidisciplinar do Increasing (Instituto de Cuidados, Reabilitação e Assistência em Neuropelveologia e Ginecologia) conta com profissionais capacitados para o tratamento da Dor Pélvica Crônica. Em caso de dores na região da pelve, procure um médico ginecologista, e se for homem busque por um urologista.

Para saber mais informações entre em contato pelo telefone (11) 3938-6177 ou se preferir envie uma mensagem pelo WhatsApp no número (11) 98102-0372.


Tensão Pré-Menstrual e o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual: como essas condições afetam a vida da mulher?


A Tensão Pré-Menstrual (TPM) e o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM) são duas condições semelhantes que afetam as mulheres durante a segunda fase do ciclo menstrual (semanas antes da menstruação). Ambas são caracterizadas por sintomas físicos e emocionais, e a diferença entre elas se encontra na intensidade e na gravidade do conjunto de queixas.

A maioria das pessoas que menstruam têm alguns sintomas antes desse período, mas somente cerca de 20 a 30% tem um conjunto de sinais regulares que se caracterizam como Tensão Pré-Menstrual. Já o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual tem prevalência estimada entre 3 a 8% das mulheres e, por muitas vezes, é negligenciado ou diminuído, fazendo com que suas portadoras sofram com alterações de humor e funcionalidade por anos.

Os sintomas mais comuns da TPM podem incluir alterações de humor, irritabilidade, ansiedade, sensibilidade emocional, inchaço abdominal, dores de cabeça, dores nas mamas, cansaço, alterações no apetite, alterações no sono, falta de concentração e desejo por alimentos doces ou salgados.

O TDPM tem os mesmos sintomas da TPM, porém com características mais marcantes de humor depressivo, de ansiedade, e de irritabilidade emocional. O interesse nas atividades diárias pode ser reduzido e os sintomas podem ser intensos o suficiente para interferir na rotina diária. Geralmente, é um transtorno angustiante e impactante para quem o experimenta.

A intensidade e a variedade dos sintomas podem mudar entre as mulheres e de ciclo para ciclo. No entanto, para que seja diagnosticada como uma síndrome ou um transtorno é necessário que haja um padrão de sintomas físicos e emocionais cíclicos e que os mesmos tenham impacto na vida da pessoa que menstrua.

O TDPM ainda é pouco esclarecido, mas pode ter relação com os níveis hormonais do ciclo menstrual. A variação dos níveis de alguns hormônios, como a progesterona, parece estar associada aos sintomas, bem como à variação de alguns neurotransmissores, como a serotonina, que participa no controle do humor. Nos casos mais intensos, que interferem negativamente a qualidade de vida, pode-se considerar o uso de algumas medicações como as pílulas contraceptivas hormonais para controle das variações hormonais ao longo do ciclo; uso de diuréticos; e em pessoas com relevante alteração de humor e de funcionalidade pode-se considerar o uso de antidepressivos.

Ambas as situações devem ser valorizadas e as mulheres estimuladas a acompanharem as manifestações de seu ciclo menstrual, além de orientadas quanto as medidas de estilo de vida para controle do mesmo, com observações particulares do que melhor as auxilia durante esta fase.

Além de um diagnóstico assertivo e do autoconhecimento dos sintomas, a mulher pode adotar medidas a fim de amenizar o impacto desse período em sua vida. Isso pode incluir orientações nutricionais específicas para controle de inchaço, por exemplo, associado também a um plano de exercícios físicos que respeite as variações de seu ciclo e ainda um bom suporte psicológico e psiquiátrico para a manutenção de sua saúde mental, conforme necessário.

O ginecologista é o profissional que mais tem contato com a mulher em sua idade reprodutiva e, portanto, deve incluir em sua rotina a investigação da síndrome pré-menstrual e do transtorno disfórico pré-menstrual, de forma a diagnosticar precocemente estas condições, sendo capaz de oferecer os recursos necessários para seu tratamento adequado.

A TPM e o TDPM são desafios que muitas mulheres enfrentam mensalmente, mas com a orientação adequada e a adoção de estratégias de controle, é possível minimizar seus efeitos na vida diária. É essencial buscar apoio médico e cuidar da saúde física e mental para enfrentar essas condições de forma mais tranquila e equilibrada.

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Neuropatia do pudendo: entenda as causas, os sintomas e os tratamentos



O nervo pudendo se encontra na região pélvica e é o responsável por fornecer o controle motor para alguns músculos dessa região e a sensibilidade ao períneo, esfíncteres anal e uretral externos, genitália e uretra. A neuralgia do pudendo é uma síndrome compressiva dolorosa que danifica o nervo e prejudica a qualidade de vida do paciente, trazendo, por exemplo, interferência na saúde sexual do indivíduo, além de constipação intestinal e outros sintomas que veremos a seguir.

O pudendo faz parte do plexo sacral, um conjunto de nervos na última porção da coluna vertebral, que se ramificam ainda pelo intestino, região glútea e pernas. Seu dano pode ocorrer devido a longos períodos que uma pessoa permanece sentada; micro trauma perineal devido ao uso contínuo de bicicleta, cavalo ou moto; trabalho de parto; levantamento de peso; infecção profunda e cirurgia pélvica. Compressões vasculares, fibróticas, tumorais, musculares e por endometriose são etiologias possíveis.

Quando danificado, pode causar transtornos no sistema neurológico do assoalho pélvico. Em geral, a neuropatia do pudendo resulta em dor que se estende do ânus até o clitóris/ pênis, dor predominantemente ao sentar-se, ausência de sensibilidade na região, dor na relação sexual (que muitas vezes impossibilita o paciente de realizar), dor ao urinar ou evacuar, que pode gerar outros problemas como a constipação intestinal e incontinências.

Uma entrevista com o paciente para entender suas dores e sua rotina auxilia no diagnóstico da neuropatia do pudendo. Complementar a isso, a eletroneuromiografia é o exame que pode confirmar se o nervo está danificado. Por meio de sensores ou eletrodos, é possível monitorar a latência sensorial e motora da região afetada. A neurografia, técnica recente de ressonância, também pode demonstrar alguma lesão direta no nervo.

É importante, como forma de prevenção e autocuidado, levar uma vida ativa e realizar atividade física, a fim de evitar o sedentarismo e passar muitas horas do dia apenas sentado. Vale destacar que determinadas atividades e/ou esportes em excesso, como o ciclismo e hipismo, também podem desencadear a inflamação no nervo pudendo, por isso pratique com moderação.

O tratamento para quem está com o nervo danificado pode ser clínico ou cirúrgico, a depender da intensidade dos sintomas. A fisioterapia pode ajudar por meio de exercícios de alongamento e manobras para relaxamento pélvico. O uso de medicamentos como relaxantes musculares, analgésicos, anticonvulsivantes e antidepressivos tricíclicos também podem ser prescritos pelo médico para minimizar os sintomas.

A infiltração, também chamada de bloqueio anestésico, guiada pela tomografia computadorizada, é uma técnica que contribui tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento da neuropatia, tendo como resultado a diminuição da inflamação, o alívio dos sintomas e a melhora no condicionamento da área afetada. O tratamento cirúrgico só é indicado nos casos de compressão do nervo que não melhoram com o tratamento clínico.

Com profissionais altamente capacitados e uma equipe médica multiprofissional, diversos problemas de saúde ou complicações devido a ocorrências/acidentes que acometem a região pélvica, podem ser tratados no Increasing. O objetivo é proporcionar um atendimento humanizado, com transparência, e trazer ao paciente os melhores índices possíveis de cura ou a melhora na qualidade de vida.

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Neuroestimulação Sacral na Incontinência Urinária: Uma Abordagem Terapêutica Eficaz



A incontinência urinária é uma condição crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, impactando negativamente a qualidade de vida e o bem-estar dos indivíduos. Felizmente, com os avanços nos tratamentos, surgiram opções eficazes para gerenciar essa perda involuntária de urina. Uma dessas abordagens inovadoras é a neuroestimulação sacral, que tem se mostrado promissora no combate à incontinência urinária.

A neuroestimulação sacral envolve o implante de um dispositivo médico, chamado neuromodulador sacral, projetado para fornecer estímulos elétricos suaves aos nervos sacrais, que são responsáveis pelo controle da bexiga e da função urinária.

O tratamento ocorre em duas etapas principais: a fase de teste temporário e o implante definitivo. Durante o teste, um pequeno dispositivo elétrico é colocado sob a pele, perto dos nervos sacrais. Esse sistema temporário é utilizado por um período de uma a duas semanas, permitindo avaliar a eficácia do tratamento para cada paciente individualmente.

Se os resultados forem positivos, o paciente pode prosseguir com o implante definitivo, que envolve uma cirurgia segura e minimamente invasiva para inserir o neuromodulador sacral, que será conectado aos nervos sacrais. O dispositivo envia sinais elétricos precisos para estimular os nervos e corrigir a disfunção da bexiga, responsável pela incontinência urinária.

Esse método terapêutico proporciona melhorias significativas na qualidade de vida dos pacientes, permitindo a retomada de atividades sociais e físicas sem constrangimentos. Além disso, é uma opção reversível, o que significa que o dispositivo pode ser desligado ou removido, se necessário, sem causar danos permanentes ao sistema neurológico.

A neuroestimulação sacral representa um avanço importante no tratamento da incontinência urinária, oferecendo uma solução terapêutica eficaz, segura e reversível para aqueles que sofrem dessa condição crônica. É fundamental, no entanto, que um profissional de saúde qualificado avalie cada caso individualmente, a fim de determinar a abordagem terapêutica mais adequada.

O **Increasing** (Instituto de Cuidados, Reabilitação e Assistência em Neuropelveologia e Ginecologia) conta com profissionais altamente capacitados para atender pacientes com incontinência urinária. Além disso, oferece uma ampla gama de tratamentos e terapias para quem busca restabelecer a qualidade de vida.

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Tudo o que você precisa saber sobre neuromodulação na lesão medular



A neuromodulação é uma abordagem inovadora e promissora para o tratamento de lesões medulares, trazendo novas esperanças para aqueles que enfrentam limitações significativas devido a essas complicações. Por meio da estimulação elétrica de nervos específicos, essa técnica pode restaurar funções perdidas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

O que é neuromodulação na lesão medular?

A neuromodulação é realizada por meio de um procedimento cirúrgico, geralmente via videolaparoscopia, no qual dispositivos eletrônicos são implantados para modular a atividade de nervos afetados pela lesão medular. Esses dispositivos emitem estímulos elétricos controlados, ajudando a restabelecer ou melhorar a comunicação entre o cérebro e o corpo, o que pode reduzir significativamente os sintomas neurológicos.

Quais são os benefícios da neuromodulação?

A neuromodulação pode trazer uma série de benefícios, especialmente para o controle de funções afetadas pela lesão medular:

No nervo pudendo: a neuromodulação ajuda a relaxar a bexiga e a contrair os esfíncteres, reduzindo o risco de incontinência urinária e aumentando a complacência vesical.

Nos nervos femorais e ciáticos: estímulos de baixa frequência podem diminuir a espasticidade muscular e melhorar a atrofia muscular.

Nos quadris e pés: estímulos de alta frequência podem contribuir para a estabilização dessas áreas, permitindo que o paciente, com o suporte de fisioterapia e treino, fique de pé e caminhe com o auxílio de um andador.

Além disso, a neuromodulação tem demonstrado uma redução significativa na dor e contribui para a melhoria da capacidade do paciente de realizar atividades diárias, proporcionando mais independência.

A técnica também pode ser eficaz no tratamento de várias condições neurológicas associadas à lesão medular, como:
  • Acidente Vascular Cerebral (AVC)
  • Distúrbios do movimento (como Parkinson, tremor e distonia)
  • Dores crônicas

Neuromodulação: um avanço na medicina de reabilitação

Embora a neuromodulação não seja uma cura para a lesão medular, ela representa um grande avanço na medicina de reabilitação, proporcionando melhorias significativas no controle da dor e na execução de atividades cotidianas. Vale destacar que cada caso é único, e o sucesso do procedimento pode variar dependendo de fatores como a localização e a gravidade da lesão, além da resposta individual do paciente ao tratamento.

A neuromodulação é um exemplo notável de como a tecnologia pode transformar a medicina e melhorar a vida das pessoas. Com os avanços contínuos na pesquisa e no desenvolvimento de novas técnicas, espera-se que os benefícios desse procedimento se ampliem ainda mais no futuro, oferecendo cada vez mais opções de tratamento e qualidade de vida para os pacientes.

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