Neste sentido, uma abordagem multidisciplinar com avaliação cuidadosa dos sintomas e do acometimento dos músculos e nervos da pelve, centrada na queixa de dor, é essencial para uma abordagem completa e com maiores possibilidades de sucesso.
Dessa forma, é importante buscar o tratamento específico das contraturas musculares com auxílio de técnicas como fisioterapia pélvica, com liberações musculares e técnicas analgésicas, infiltração de anestésicos locais nos pontos mais dolorosos, e outras técnicas como agulhamento seco e acupuntura.
O uso de medicações para o controle da inflamação e para o controle dos processos de sensibilização do sistema nervoso também são medidas de primeira linha, ao lado de um bom acompanhamento psicológico e do uso de técnicas de manejo de dor como meditação e mindfulness.
Estas técnicas podem ser utilizadas dentro de um planejamento cirúrgico e, em muitos casos, podem resolver os sintomas sem a necessidade de cirurgia.