Cirurgias pélvicas: é possível evitar ou minimizar danos aos nervos da pelve?


As cirurgias realizadas na região da pelve visam corrigir problemas nos órgãos ou estruturas que compõem essa parte do corpo. No entanto, podem haver riscos aos nervos da região que, consequentemente, geram complicações na função sexual, na continência urinária e na função intestinal. Com base nessas possíveis situações, surge a neuropreservação, ou preservação nervosa, que busca minimizar ou evitar os danos aos nervos da pelve durante os procedimentos cirúrgicos e, assim, melhorar a qualidade de vida do paciente após o procedimento.


A bexiga, o útero, os ovários, a próstata, o intestino e o reto são órgãos que compõem a região pélvica. Algumas cirurgias são necessárias para tratar doenças graves, como câncer, endometriose ou fraturas pélvicas. Outras cirurgias são feitas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, como as que tratam a incontinência urinária ou o prolapso de órgão pélvico.

A prostatectomia radical (remoção total da próstata) e a histerectomia (remoção do útero) são exemplos de cirurgias na região pélvica que podem ser necessárias em casos de tumores malignos ou outras condições médicas.

A neuropreservação reside no fato de que a função dos nervos da pelve está intimamente ligada às atividades sexuais, ao controle da bexiga e ao funcionamento normal dos intestinos. Quando ocorre dano a esses nervos, pode haver comprometimento dessas funções, o que afeta significativamente a qualidade de vida do paciente.

Durante as cirurgias, podem ser utilizadas técnicas específicas para minimizar os riscos de danos aos nervos da pelve. Essas técnicas incluem identificação cuidadosa dos nervos, dissecção precisa dos tecidos, preservação de vasos sanguíneos que suprem os nervos e manuseio delicado dos tecidos ao redor dos nervos.

Além disso, é importante ressaltar que existem opções terapêuticas adicionais para ajudar a preservar a função nervosa após a cirurgia. A terapia com medicamentos ou a fisioterapia pode ser recomendada a fim de melhorar a recuperação dos nervos danificados e aumentar as chances de recuperação da função sexual e da continência urinária.

Essa estratégia cirúrgica, aliada a terapias complementares, tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos pacientes após os procedimentos. É importante discutir com o médico todas as opções disponíveis e as expectativas em relação à neuro preservação antes de se submeter a uma cirurgia na pelve.

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