Como a cistoscopia pode revelar segredos da sua saúde e ajudar a tratar condições sérias da bexiga

 


A cistoscopia é um exame endoscópico (do grego “endo” que significa dentro de e “scopia” que significa olhar), que possibilita uma visão de dentro da bexiga, ou seja, é realizado por meio de uma câmera, que é colocada através da uretra (o canal da urina), e que permite visualizar as paredes internas da bexiga e identificar anormalidades e doenças que podem afetar este órgão. 

O exame pode ser solicitado e realizado por urologistas ou ginecologistas para diagnosticar câncer de bexiga, doenças inflamatórias, cálculos vesicais, fístulas urinárias, bem como pesquisar causas de dor e sangramento urinário, entre outras condições. 

“Em alguns casos, a cistoscopia permite a realização de outros procedimentos como extração de tecido para biópsia, passagem de cateteres pelos ureteres, a retirada de coágulos retidos na bexiga, fragmentação de cálculos, injeção de substâncias terapêuticas, entre outros. Por se tratar de um exame endoscópico, o paciente pode ser anestesiado e, devido ao caráter pouco invasivo, recebe alta hospitalar no mesmo dia”, afirma o Dr. Marcos Tobias, urologista que integra a equipe do Increasing. 

O instrumento, chamado cistoscópio, possui uma pequena câmera na extremidade. Para a realização do exame, o paciente pode ou não ser sedado (anestesiado) e é posicionado (em posição ginecológica ou de litotomia), passa por uma limpeza antisséptica da região ao redor da uretra, para que, na sequência, o aparelho do exame seja introduzido dentro bexiga. A seguir, uma quantidade suficiente de água estéril ou soro fisiológico é introduzida para que o órgão se dilate e seja possível ter uma boa visualização de seu interior. Quando a cistoscopia é usada para realizar pequenas operações o procedimento é realizado em ambiente hospitalar sob anestesia espinhal (raquianestesia) ou geral. 

Existem dois tipos de aparelho para cistoscopia, o cistoscópio rígido e o flexível, ambos utilizados para examinar o interior da bexiga e da uretra, mas que diferem em algumas características e nas finalidades para quais são aplicados. O cistoscópio rígido é uma ferramenta semelhante a uma haste metálica, que, além de permitir a visualização do interior do órgão, também possui uma cânula que possibilita a passagem de pinças, tesouras e agulhas que permitem a realização de biópsias e procedimentos como a injeção de medicações na parede da bexiga (como atóxica botulínica para o tratamento de bexiga hiperativa). Já o cistoscópio flexível é composto por um material de fibra óptica fino, que permite um exame mais confortável, mas que, no entanto, não permite a realização outros procedimentos. 

Após a realização do exame, o paciente pode sentir o efeito da manipulação local e talvez fique um pouco dolorido, além de poder haver sangue ou ardor ao urinar. Todavia, os sintomas costumam ser leves e durar pouco tempo, permitindo que o paciente retorne normalmente às atividades rotineiras depois de algumas horas. Caso persistam, é importante consultar o médico.

O Increasing (Instituto de Cuidados, Reabilitação e Assistência em Neuropelveologia e Ginecologia) possui profissionais altamente capacitados para atender pacientes que apresentam problemas na uretra e na bexiga. Além disso, conta com uma ampla gama de tratamentos e terapias àqueles que buscam restabelecer a qualidade de vida. Para mais informações entre em contato pelo telefone (11) 3938-6177 ou, se preferir, mande uma mensagem pelo WhatsApp no número (11) 98102-0372.


Colaboração - Dr. Marcos Tobias - Urologista / Increasing

Site Minha Vida - Cistoscopia: o que é, como é feita e tempo de recuperação